Antes de mais, a região duriense tem, incondicionalmente, o mesmo encanto e é uma das grandes maravilhas do nosso país, independentemente da estação do ano.
Por exemplo, no inverno, diminuem as temperaturas e o número de turistas, dá-se uma mudança nas cores e nas paisagens. Porém, a beleza característica do Douro não sofre alterações e, como em qualquer altura do ano, o deslumbre é imenso.
Desde já, o Alto Douro Vinhateiro, é a primeira coisa que nos vem à memória quando nos referimos a esta região, não fosse ele Património da Humanidade.
No entanto, a região, uma das mais bonitas do planeta, tem uma imensidão de atrações e de atividades obrigatórias para quem a visita.
Por fim, fique com algumas dicas para que, este inverno, desfrute com o mesmo encanto do «poema geológico», como lhe chamou um dia o emblemático escritor Miguel Torga.
Subir aos miradouros
De antemão, o Douro é pródigo em miradouros e, como tal, escolhas não faltam e paisagens de cortar a respiração também não. Nada melhor que apreciar o rio a serpentear, as vinhas, as aldeias e os infinitos horizontes com que nos deparamos.
Nos imensos percursos que a região tem, poderá deleitar-se fazendo paragens para apreciar muito do melhor que a vida nos dá.
Apreciar a gastronomia da região
Antes de mais nada, se há coisa que caracteriza a região duriense, é a grande variedade de maravilhas gastronómicas. Vários concelhos, várias freguesias e um denominador comum: a oferta de petiscos, sobremesas e demais especialidades.
Nesse sentido, presunto e bôla de Lamego, cabrito assado em forno de lenha, cozido à transmontana, posta à mirandesa, bacalhau assado e muitos outros, são maravilhas que terá de provar.
Apreciar museus e palácios
A princípio, a região do Douro faz jus à riqueza histórica e patrimonial portuguesas e, como tal, apresenta grande oferta de museus e palácios.
Do mesmo modo, alguns dos mais visitados e emblemáticos são o Museu da Terra de Miranda, Museu da Cidade do Porto, Museu do Douro e Casa de Mateus.
Trilhos e excursões
Primeiramente, se é verdade que o rio está menos navegável no inverno e que há algumas limitações no que concerne a cruzeiros, isso não o impede de passear a pé pela região.
Como resultado, trilhos e mais trilhos com o mesmo encanto que o Douro tem para oferecer. Em grupo, família, amigos, sozinho: do que está à espera?
Foto de Capa: Museu Terra de Miranda