Vila Nova de Gaia

Quem atravessa o Douro a partir da Invicta encontra Vila Nova de Gaia: o mais extenso município do Grande Porto. No entanto, nem sempre foi assim. Vila Nova e Gaia foram, até 1383, duas povoações autónomas. A partir daí, e até ao século XIX, foram aglomeradas ao Porto. Só em 1834, após a Guerra Civil, é que as duas localidades voltaram a ser autónomas, acabando por se fundir. Nascia, assim, o concelho de Vila Nova de Gaia.

É em Gaia que repousa e envelhece o Vinho do Porto

O Vinho do Porto tem, há muito, as suas caves em Vila Nova de Gaia. Aliás, era aqui que chegavam barcos rabelos vindos da Régua, carregados com pipas dos melhores vinhos, para que envelhecessem durante largos anos. Em 1255, D. Afonso III concedeu a Carta de Foral a Gaia para desviar comércio marítimo destinado ao Porto. Com os impostos cobrados a todos os produtos vendidos de e para o Porto, rapidamente os comerciantes de vinho procuraram uma alternativa para fugir à “Portagem da Terra”: construir as caves na localidade vizinha. Mas não foram apenas motivos políticos que encaminharam as caves para o outro lado do rio. Se, por um lado, os terrenos de Vila Nova de Gaia têm mais minas de água, por outro, devido à localização, o cais está abrigado de ventos fortes, o que torna o clima mais ameno. Dizem os especialistas que estas são as condições ideais para envelhecer o Vinho do Porto corretamente.

Um mosteiro do alto do Douro

Do alto da Serra do Pilar ergue-se, imponente, um edifício projetado por Diogo Castilho e João de Ruão. Construído entre 1538 e 1670, o Mosteiro da Serra do Pilar foi inicialmente pensado para acolher os monges de São Salvador de Grijó.

Contudo, no arranque do século XIX, em 1809, serviu como ponto estratégico para as tropas inglesas do duque de Wellington planearem o ataque português à cidade do Porto, tomada pelos invasores franceses. Mais tarde, em 1832, durante o Cerco do Porto, na Guerra Civil, serviu como ponto de resistência das forças liberais de D. Pedro IV contra o exército absolutista de D. Miguel.
As sucessivas guerras deixaram o mosteiro num estado de destruição quase total. Ainda no reinado de D. Maria II foi criada a Real Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Pilar e, mais tarde, já no século XX, foi fundado o Grupo de Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar, que permitiram reerguer o monumento e devolver-lhe a antiga glória.

Contudo, no arranque do século XIX, em 1809, serviu como ponto estratégico para as tropas inglesas do duque de Wellington planearem o ataque português à cidade do Porto, tomada pelos invasores franceses. Mais tarde, em 1832, durante o Cerco do Porto, na Guerra Civil, serviu como ponto de resistência das forças liberais de D. Pedro IV contra o exército absolutista de D. Miguel.
As sucessivas guerras deixaram o mosteiro num estado de destruição quase total. Ainda no reinado de D. Maria II foi criada a Real Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Pilar e, mais tarde, já no século XX, foi fundado o Grupo de Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar, que permitiram reerguer o monumento e devolver-lhe a antiga glória.

Pontos de interesse da cidade:

Mosteiro da Serra do Pilar
Caves do Vinho do Porto
Zoo de Santo Inácio
Jardim do Morro

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