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O final do Verão marca o início de uma das épocas mais importantes no Douro – as vindimas! Conheça o processo que dá origem ao delicioso Vinho do Porto.
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Em setembro inicia-se uma das épocas mais importantes no Douro – as vindimas!
Durante o dia, homens e mulheres trabalham de sol a sol na apanha da uva, um processo manual e de labor intenso, mas fundamental para a qualidade do vinho. À noite, erguem-se as vozes cantarolando ao som do acordeão enquanto, abraçados, pisam as uvas até que todos os bagos estejam esmagados. Embora o ambiente seja de festa, o trabalho é árduo nesta época que é o apogeu de um ano de trabalho para o viticultores.
Conheça o processo das vindimas no Douro, que dão origem ao delicioso Vinho do Porto.
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Apanha da uva (colheita)
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“Agosto madura. Setembro vindima.” Tal como indica a sabedoria popular, setembro é mês de colher as uvas, que atingiram então os parâmetros de açúcares e ácidos necessários para a produção do vinho. E, como manda a tradição, a colheita é feita manualmente, começando com os primeiros raios de sol.
Um a um, os cachos de uvas são cuidadosamente selecionados e cortados, para serem colocados em caixas com capacidade para cerca de 20kg. É precisamente por permitir uma seleção cuidada, garantindo a qualidade das uvas colhidas, que a colheita manual ainda é utilizada na maior parte das quintas do Douro.
Cheios os cestos, os trabalhadores transportam-os até um camião, que posteriormente levará as uvas para uma sala, onde serão verificadas manualmente, e descartadas as uvas estragadas, folhas, e outros elementos que não devem ser incluídos na produção do vinho.
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Pisa da uva
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Logo na primeira noite de colheita, dá-se o chamado “corte da uva” – os trabalhadores entram nos lagares e, abraçados em filas, pisam as uvas, marchando ritmicamente, para a frente e para trás. Apesar do ambiente alegre, em que se entoam cantigas populares, o trabalho é duro e minucioso – todas as uvas têm de ser esmagadas, de forma a separar a polpa da película, que escorrega sob os pés, dificultando a tarefa. À medida que a fermentação começa, a temperatura do mosto começa a aquecer e o ar fica impregnado com o aroma das uvas esmagadas. Em média, a fermentação do vinho do Porto dura 3 dias, mantendo assim uma grande percentagem do seu açúcar natural.
No segundo dia, após o “corte da uva”, um grupo mais pequeno de trabalhadores volta aos lagares, desta vez para neles circular livremente, de forma a assegurar que as peles das uvas – responsáveis pela cor e pelos taninos do vinho – são mantidas submersas sob a superfície do mosto.
Ao terceiro dia os trabalhadores já não entram nos lagares pois, com o avançado estado da fermentação, ocorre uma grande libertação de CO2. Sendo utilizados uns utensílios de madeira, a que chamam “macacos”, para continuar a misturar as películas com o líquido. Quando cerca de metade do açúcar natural do sumo de uva se transforma em álcool, a pisa pára e as peles acumulam-se na superfície, dando-se início ao processo de fortificação.
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Fortificação
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A fortificação começa com o vinho a ser retirado do lagar e colocado numa cuba. À medida que o vinho em fermentação é transferido para a cuba, é lhe adicionado uma aguardente vínica incolor, neutra e com um teor alcoólico de 77%. A adição da aguardente vínica aumenta a força do vinho, tornando impossível a sobrevivência das leveduras responsáveis pela fermentação. Visto que, a fermentação é travada antes de todo o açúcar no sumo se transformar em álcool, alguma da doçura natural da uva é preservada no vinho final.
Após este processo o vinho fica a repousar, permanecendo na adega, no Douro, até à primavera do ano seguinte.
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Maturação ou envelhecimento
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Em Março, é altura de transportar os novos vinhos da região do Douro até às caves em Vila Nova de Gaia, para a fase de estágio. Transporte este que, antigamente, era feito pelo rio Douro nos tradicionais barcos rabelos. Mas, primeiro cada vinho é avaliado numa prova, decidindo-se qual o estilo de vinho do Porto estará destinado – Aged Tawny, LBV, Vintage… Mediante o estilo determinado, o vinho é armazenado em tonéis de carvalho de grande porte ou pequenos cascos de carvalho, onde permanecerá até à primavera do ano seguinte.
Começa assim o processo de envelhecimento ou maturação. Este processo permite que o vinho e os seus sabores se desenvolvam e amadureçam, podendo ser feito de diferentes formas e por diferentes períodos de tempo (no mínimo 2 anos), o que resulta na ampla gama de estilos de vinho do Porto que todos conhecemos.
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Se ficou fascinado com o processo das vindimas no Douro, saiba que existem diversas quintas que proporcionam aos visitantes a possibilidade de participar nas vindimas, colhendo e pisando as uvas e ainda participar em provas de vinhos do Porto. Uma delas é a Enoteca Quinta da Avessada, situada no planalto vinhateiro de Favaios, que constitui um museu interativo alusivo à história e cultura da vinha e do vinho na região do Alto Douro.
Venha saber mais sobre o Douro Vinhateiro e saborear o delicioso néctar produzido nas suas encostas a bordo de um dos nossos cruzeiros!
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