Vila Real é sinónimo de História e Património

Primeiramente, Vila Real é uma cidade que representa, não só a belíssima região transmontana, como o tão acolhedor e histórico país que é Portugal.

 

Antes de mais, Vila Real é sinónimo de História e Património. Isto, para além da beleza e requinte que caracterizam a cidade e fazem as delícias de quem a visita.

Ao passo que, se monumentos há de sobra no nosso país, Vila Real possui belos exemplares que retratam e homenageiam grandes figuras e feitos lusitanos.

Portanto, convidamo-lo a conhecer alguns deles e (porque não?) a inspirar-se para uma próxima viagem pela magnífica região do Douro.

 

Igreja de São Domingos

Antes de mais, é um dos melhores exemplos de arquitetura gótica na região transmontana.

Deste modo, a antiga igreja de São Domingos é hoje a Sé Catedral de Vila Real, e fica no centro da cidade.

Os monges vimaranenses foram os responsáveis pela sua fundação, no tempo de D. João I (1421), sendo que foi erigida três anos depois.

É um edifício sóbrio, que apresenta traços góticos em todo o seu esplendor, e sofreu reformas no século XVIII.

Por tudo o que representa, é detentor da classificação de Monumento Nacional desde 1924.

 

Casa dos Marqueses de Vila Real

À primeira vista, o nome não engana e, de facto, foi aqui que habitaram os Marqueses de Vila Real, cuja linhagem terminou em 1641.

Desta forma, tem localização na Avenida Carvalho Araújo, precisamente em frente ao antigo convento de Santo Domingo, havendo também quem a apelide de Casa do Arco.

Nesse sentido, o edifício foi construído no século XVI e é composto por dois andares, que possuem elementos de destaque.

Como resultado, a sua fachada é de granito e adornada por quatro janelas manuelinas gradeadas.

Por fim, destaque para o porão desta singular casa: é lá que funciona a Oficina de Turismo do Município de Vila Real.

Casa de Diogo Cão

Antes de mais, é sabido que Diogo Cão, natural de Vila Real, é um nome incontornável no que aos Descobrimentos portugueses diz respeito.

Escudeiro da casa do Rei D. João II, foi por este enviado em expedições, tendo navegado e explorado a costa ocidental da África, e chegado à foz do rio Zaire, no século XV.

Assim, a Casa de Diogo Cão localiza-se perto da Câmara Municipal e da Catedral, sendo um edifício do tipo medieval, com três andares e fachada de pedra.

Também na zona alta da cidade há uma praça homónima com jardim, onde está erguido um monumento de homenagem a esta histórica figura.

Por fim, esta emblemática casa está classificada como Imóvel de Interesse Público (IIP).

Igreja dos Clérigos

Primeiramente, associamos este nome a um dos monumentos que é um dos maiores cartões de visita da cidade do Porto.

De maneira idêntica, acontece que Vila Real também tem a sua Igreja dos Clérigos, igualmente conhecida por Capela Nova.

Neste sentido, referimo-nos a um templo elegante com feições tipicamente barrocas, de fachada imponente, sendo um local de grande interesse para quem visita a cidade.

A Igreja dos Clérigos situa-se na Rua Direita, sendo dela possível contemplar os painéis de azulejos que retratam as vidas de São Pedro e São Paulo, tal como uma talha renascentista.

De acordo com a maioria das constatações, a autoria deste fabuloso monumento religioso é de Nicolau Nasoni, famoso arquiteto italiano.

Casa de Mateus

Finalmente, aquele que é, muito provavelmente, o edifício mais emblemático e admirado da cidade de Vila Real: a Casa de Mateus, propriedade da fundação com o mesmo nome.

Nesse sentido, este monumental palácio possui, à sua volta, esplendorosos jardins, que se inserem numa vastíssima quinta.

Uma vez mais, surge o nome de Nicolau Nasoni associado a uma obra emblemática da cidade: o desenho do projeto da Casa de Mateus é da autoria do génio italiano.

Deste modo, o palácio é (mais) um dos grandes símbolos da arte barroca em Portugal.

Assim, a sua edificação remonta à primeira metade do século XVIII, e a sua decoração interior caracteriza-se pelos tetos em madeira altamente trabalhada e pelo mobiliário de diferentes épocas.

Também a pintura dos séculos XVII e XVIII, objectos de prata e cerâmica ajudam a embelezar este extraordinário edifício.

Por fim, uma lindíssima biblioteca, onde se destaca uma edição notável da obra Os Lusíadas, que completa o rol de atrações deste imponente palácio duriense.

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