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Entre finais de fevereiro e inícios de março, o Alto Douro veste-se em tons branco e rosa. São as amendoeiras em flor, que anunciam a chegada da Primavera.
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O Douro é um destino idílico, com paisagens deslumbrantes todo o ano, mas no período de transição do inverno para a primavera, a sua transformação é tal que parece receber-nos em festa! Entre finais de fevereiro e inícios de março, os vales vestem-se em tons branco e rosa, com as amendoeiras a florescer e o seu doce perfume anunciando a chegada da primavera. Apenas 15 a 20 dias, separam o início da floração do final, quando a árvore até então apenas com flor, fica revestida de folhas.
Deixamos-lhe o nosso roteiro para partir à descoberta das amendoeiras em flor, em que além da beleza natural, poderá visitar aldeias históricas e apreciar o rico património do nosso país. Um passeio imperdível, para fazer em família ou a dois!
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Pocinho – Vila Nova de Foz Côa – Freixo de Numão
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A nossa viagem começa na aldeia do Pocinho, concelho de Vila Nova de Foz Côa. No século XIX, esta povoação desenvolveu-se com a construção da estação ferroviária do Pocinho, que servia como entreposto de mercadorias. Ainda ativa, a estação é considerada uma das mais belas da Linha do Douro, graças aos seus painéis de azulejo que retratam cenas da vida agrícola e da produção de vinho no Douro.
Apreciada a paisagem, onde podemos já observar as primeiras amendoeiras, seguimos rumo a Vila Nova de Foz Côa. A “Capital das Amendoeiras”, como se intitula, possui a maior densidade de amendoeiras do Douro. É também nesta localidade que se realiza uma das mais conceituadas festas da Amendoeira em Flor da região. Nesta altura do ano, em todas as 14 freguesias do Município podemos admirar a extraordinária beleza das amendoeiras em flor, que cobrem de branco e rosa os montes e vales desta região.
Além da amêndoa, Foz Côa é mundialmente célebre pelas suas gravuras rupestres com cerca de 25 mil anos, reconhecidas pela UNESCO como património mundial, e o Museu do Côa, que funciona como uma estrutura de apoio e contextualização das gravuras e história local.
De seguida, partimos para Freixo de Numão, ainda no concelho de Vila Nova de Foz Côa. População antiga e repleta de história, aqui podemos apreciar belas paisagens e sítios arqueológicos, que datam do período do Neolítico à ocupação romana. Em Numão, um dos melhores locais para admirar o esplendor das amendoeiras em flor é o Castelo com o mesmo nome. Situado a 704 metros de altura, este castelo oferece um panorama soberbo sobre a região, avistando-se um mar de vales pontilhados pelas amendoeiras em flor com o rio no horizonte. Vale a pena visitar também o Pelourinho na praça central da freguesia, datado do século XVIII e classificado como Imóvel de Interesse Público, e o Museu da Casa Grande, um solar do século XV constituído por um magnífico palácio barroco e uma capela do estilo rococó.
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Penedono – Marialva – Castelo Rodrigo – Barca d’Alva
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De seguida, deixamos para trás o distrito da Guarda e rumamos à vila medieval de Penedono, no distrito de Viseu. Famosa pela castanha, que domina o panorama, Penedono é considerada uma das mais belas vilas de Portugal. No seu Castelo de forma triangular, erguido no século XI a quase mil metros de altitude, podemos testemunhar a beleza desta vila de traçado medieval e a imponente paisagem, de contrastes fortes e impressionantes. Rica em património edificado, em Penedono poderá visitar ainda diversas igrejas e capelas seculares, repletas de arte sacra, e o majestoso Solar dos Freixos.
De Penedono seguimos até Marialva, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal, situada a poucos minutos da cidade de Mêda. Ao entrar nesta aldeia, fica-nos a sensação que viajamos no tempo, transportando-nos às raízes mais profundas da história do país. No alto do seu Castelo, erguido numa colina a 613 metros de altitude, o panorama é composto por uma vasta diversidade de paisagens, embelezadas por montes de granito, mato espontâneo e campos de amendoeiras. Ainda no interior das muralhas, destacam-se a Praça, assinalada pelo Pelourinho e pelo edifício da antiga Casa da Câmara, a torre de menagem, a Igreja de Santiago com o seu magnífico teto pintado e a Capela da Misericórdia, apreciada pelo retábulo em talha.
Seguimos para outra Aldeia Histórica de Portugal – Castelo Rodrigo, uma antiga aldeia medieval que é uma referência histórica na defesa do território português. No topo de uma colina, a pequena aldeia de Castelo Rodrigo domina o planalto que se estende para Espanha, a leste, até ao vale profundo do Douro, a norte. Rodeada por uma cintura amuralhada, a aldeia mantém o traçado medieval, com um património histórico inestimável, o que valeu a distinção de uma das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeia Autêntica. Entre os monumentos mais importantes destacam-se as velhas muralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura (edificado em 1590), o Pelourinho quinhentista, a igreja matriz (século XII/ XIII) e a cisterna medieval.
De Castelo Rodrigo partimos até Barca d’Alva, destino final desta aventura.
Situada em pleno Parque Natural do Douro Internacional, onde o Douro e Águeda se encontram, Barca D’Alva é terra de muitos encantos, com encostas íngremes repletas de olivais, vinhedos e amendoais. Em finais de Fevereiro, a aldeia é anfitriã da “Festa do Almendro”, uma celebração que junta portugueses e espanhóis, e procura mostrar um pouco da gastronomia e artesanato da região, em que a amêndoa é o ingrediente principal.
Com as suas encostas íngremes coloridas pelas flores da amendoeira, Barca D’Alva providencia assim o final perfeito para este roteiro à descoberta das Amendoeiras em Flor.
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