Conheça um pouco mais detalhadamente os acontecimentos que marcaram esta tão fascinante história.
Antes de mais, a deslumbrante história vinícola no Douro remonta ao tempo dos romanos.
Além disso, os vestígios da produção de vinho no Douro remontam à época da ocupação romana deste território, desde o século I.
Por exemplo, a vila fortificada da Fonte do Milho, no concelho do Peso da Régua é representativa de tal facto histórico.
Assim, numa dependência rústica desta vila foi descoberto um lagar de vinho.
Ou seja, foi este acontecimento histórico o ponto de partida da epopeia vinícola no Alto Douro Vinhateiro, hoje orgulhosamente Património Mundial da UNESCO.
Da pausa muçulmana à escritura de Cister
Primeiramente, a história vinícola duriense teve, entre a época romana (século V) e o tempo do Marquês de Pombal (século XVIII), muitas peculiaridades.
Além disso, devido à invasão muçulmana houve uma quase total paragem na produção de vinho, visto o Alcorão proibir o consumo de bebidas alcoólicas.
A partir do ano de 1142, os monges de Cister plantaram os primeiros vinhedos do Douro, numa herdade junto à foz do Varosa, hoje conhecida como Casa dos Varais.
Neste sentido, foi da primeira quinta no Douro, a produzir o chamado “vinho cheirante de Lamego“, o conhecidíssimo Vinho do Porto, por ser exportado, a partir da cidade Invicta, desde o reinado de D. Dinis (1279-1325).
Influência pombalina: Real Companhia Velha e um império intemporal
Com a natural evolução das condições de transporte, armazenamento e produção, foram surgindo novas ideias e necessidades.
Logo, em 10 de Setembro de 1756, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei D. José I, criou a Real Companhia Velha.
Em consequência, foi estabelecida a primeira região vinícola demarcada de Portugal, com a instalação dos célebres 335 marcos pombalinos.
Assim, a Real Companhia foi detentora, até 1865, da exclusividade da produção e distribuição dos vinhos da região.
Companhia única, a sua história confunde-se com a do Vinho Porto, sendo proprietária de várias quintas na região duriense.
Nossos dias: um universo vinícola encantador
De antemão, quem tiver oportunidade de viajar pela Região Demarcada do Douro, vilas e aldeias vinhateiras, terá garantida uma experiência gratificante.
Por exemplo, o Alto Douro Vinhateiro, desde 2001 Património Mundial da UNESCO, é sintomático do poder que a região duriense possui.
Assim como a variedade é imensa, a qualidade e riqueza dos seus néctares é ainda maior.
Esta e muitas razões fazem com que o Douro seja uma região altamente procurada por turistas de todo o mundo.
Enfim, um brinde à deslumbrante História vinícola no Douro!