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O Douro é um local idílico muito procurado por casais para uma escapadinha romântica. Conheça três histórias de amor que tiveram o rio Douro como cenário.
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A serenidade do rio e a beleza quase selvagem da natureza, tornam o Douro um dos destinos mais românticos do nosso país! Do Porto a Barca d’Alva, casais de todo o mundo escolhem o Douro para uma escapadinha romântica. Mas, não é de agora que este rio inspira paixões e romances épicos. Conheça 3 histórias de amor que se passaram nas margens deste rio apaixonante!
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1. Lenda da ilha dos Amores
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Castelo de Paiva
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Em Castelo de Paiva, no local onde o rio Paiva cruza o Douro, surge uma pequena ilha onde a paz e o amor são rei e rainha. Há quem a conheça como Ilha do Outeiro ou Ilha do Castelo, mas este pedaço de terra é famoso entre os populares como Ilha dos Amores. E é sobre a origem deste nome que nos vamos debruçar.
Reza a lenda que nesta ilha, um lavrador e uma fidalga da região viveram uma história de amor proibida. O casal apaixonado vivia o seu amor em segredo, devido aos costumes da época que proibiam relações entre pessoas de diferentes estatutos sociais, quando, certo dia, um nobre pediu a mão da fidalga. Sabendo que iria perder o amor da sua vida, num ato de desespero e loucura, o lavrador matou e atirou ao rio Douro o novo pretendente da sua amada. Refugiando-se na ilha, com medo das consequências. Não resistindo à saudade, o camponês voltou a terra para resgatar a fidalga e pedir-lhe para viver com ele na ilha. Mas, no regresso à ilha deflagrou tal tempestade que o pequeno barco onde seguiam os amantes naufragou e ambos pereceram. Nasceu assim a lenda e a Ilha passou a ser apelidada dos Amores.
Nos dias de hoje, a Ilha dos Amores continua a ser muito visitada por curiosos e casais apaixonados, tendo mesmo sido palco de alguns casamentos.
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2. Pedro e Inês
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Em Vila Nova de Gaia, muito próximo do local onde o Rio Douro e o Atlântico se fundem num só, existe uma bela quinta que foi palco de uma das histórias de amor mais belas e trágicas do nosso país – o romance entre D. Pedro e D. Inês de Castro.
Casado com D. Constança Manuel, o Infante D. Pedro vivia um amor proibido com Inês de Castro, dama de companhia da sua esposa, com quem se encontrava “secretamente” na Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Depois da morte de D. Constança em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com Inês, apesar de o rei D. Afonso IV, seu pai, condenar veemente a ligação.
Estima-se que o casal tenha vivido na Quinta do Paço, em Vila Nova de Gaia, entre 1351 e 1353, tendo sido aqui que nasceu a Infanta D. Beatriz, filha mais velha do casal. Em 1355, D. Inês de Castro é assassinada em Coimbra, na Quinta das Lágrimas, a mando do rei D. Afonso IV. Mas Canidelo nunca foi esquecido por D. Pedro I, que em 1363 elevou esta localidade à categoria de concelho. Canidelo foi assim o terceiro concelho da margem sul do rio Douro, algo que viria a ser extinto em 6 de Abril de 1375 pelo rei D. Fernando I, e que se manteve até hoje.
Atualmente, em parte dos terrenos da quinta funciona o Cantinho das Aromáticas, uma quinta de plantas aromáticas e medicinais, que está aberta ao público. Um lugar para visitar várias vezes, ao longo das estações, e onde pode fazer algumas das atividades, como colheitas, provas das infusões ali produzidas ou simplesmente passear nos campos floridos e perfumados, que foram cenário do amor de D. Pedro e D. Inês.
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3. Camilo Castelo Branco e Ana Plácido
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Em 1858, a cidade do Porto assistiu a um romance escandaloso, que contrariava os bons costumes e a moralidade vigente na sociedade da altura. Falamos da relação entre Camilo Castelo Branco e Ana Plácido, que à data era casada com um abastado comerciante. Na época, o adultério era crime. Denunciados pelo marido de Ana Plácido, os amantes foram detidos, sendo Ana condenada por adultério e Camilo, por seu lado, condenado por “cópula com mulher casada”. Aguardaram mais de um ano pelo julgamento, detidos na Cadeia da Relação do Porto (atualmente Centro Português de Fotografia). Aqui, Camilo escreveu o seu famoso romance “Amor de Perdição”, em apenas 15 dias! No julgamento ambos foram absolvidos, visto que o júri não considerou que houvesse provas das acusações. Em liberdade, o casal voltou a juntar-se e, mais tarde, mudaram-se para a casa do falecido marido de Ana, em Famalicão, onde viveram o resto das suas vidas.
A história de amor de Camilo Castelo Branco e Ana Plácido perdura até aos dias de hoje, tendo sido imortalizada em forma de escultura, por António Duarte, e colocada em frente ao edifício onde ambos estiveram detidos, no Porto.
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